Na confecção de bonecos o aluno vivencia o contato com diferentes materiais e técnicas artísticas, e nesta criação, neste processo entre criador e criatura, ele automaticamente vai dramatizando o que futuramente irá se tornar um personagem completo e autêntico.
O fato de o aluno participar de todo o processo e doar-se à atividade faz com que ela seja de grande valor para ele.
Para um educador, que for bom observador, este processo é extremamente rico, uma vez que, sempre que falamos de confecção e manipulação de bonecos, devemos entender o boneco como um “duplo”, como uma réplica, do nosso próprio ser.
O boneco no teatro não existe sozinho, ele é a extensão de nossas mãos e de nossa personalidade
e esta vivência aplicada como ação pedagógica proporciona ao aluno um efetivo amadurecimento artístico e intelectual.
Em atividades visando a participação do aluno como o manipulador de objetos e formas
desenvolvem-se inúmeros aspectos, sobretudo, aqueles relativos à capacidade e modos de
comunicação. Assim como outros exercícios teatrais, o teatro de bonecos auxilia o educador a
observar e trabalhar as dificuldades do aluno; o educador trabalha essas dificuldades através do
estímulo das aptidões que cada aluno apresenta.
Através do jogo e da dramatização, que são importantes ferramentas de socialização e autoconhecimento, os alunos exploram sua expressão natural e o limite de suas personalidades, exercitam mais suas qualidades vocais e motoras, ao mesmo tempo que desenvolvem a criatividade, a espontaneidade e auto-confiança. Podemos
perceber também, que alunos que participam de atividades com o teatro de animação, principalmente do processo de confecção, desenvolvem um senso plástico mais apurado, visto que nestas atividades utilizamos de várias técnicas, como: escultura, pintura, recorte, colagem, modelagem, entre outros...
domingo, 9 de agosto de 2009
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